Um conto de Natal de D. João Câmara, jornalista e dramaturgo português.

“Esperava-os em casa a mãe do pequeno, filha do cego. Os dois levavam fome. A mulher ficara em casa fazendo a ceia.

E ao velho ouvi dizer, uma ou duas vezes, gulosamente:

— A canja.

E o pequeno:

— Degrau, avozinho.

E o cego, muito atento, vagarosamente, tateava o degrau com o pé, afagando a mão do neto, cantarolando.”

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AS ESTRELAS DO CEGO

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